Quitutes de Riacho Doce
A história dos doces da praia de Riacho Doce – o nome teria vindo justamente daí – ainda não foi contada como deveria. Mas o fato é que se trata de uma antiga tradição, que mistura heranças indígenas no modo de fazer, lusitanas no uso dos ingredientes e africanas no modo de vender. Em casas de farinha rústicas, em fogões à lenha que há pouco tempo eram ainda de barro, há mais de quatro gerações, mulheres como Dona Cristina e suas sobrinhas fazem doces tradicionais nordestinos: bolo de macaxeira, de milho, suspiro, beijus, broinha, pé de moleque (não o de amendoim, do qual só emprestou o nome), grude, cocadas de diversos sabores, tapiocas, bolo de milho e outros quitutes. Turistas vêm de Maceió, a 30 minutos de carro, para comprar os doces à margem de uma rodovia, onde elas mesmas vendem aos finais de semana – e para conhecer a famosa praia também, é verdade, conhecida por ter inspirado o romance Riacho Doce, de José Lins do Rego.
Onde e Quando?
Riacho doce, em frente à igreja
Contato
Tel: (82) 99365-6042
Fotos: Reynaldo Zangrandi/ Texto: Ines Garçoni