César começou a fazer os caldos “por conta dos filhos”. Antes, ele trabalhava em bares nas praias como garçom, e foi na cozinha deles que conheceu os caldos, depois aprimorados com a ajuda de sua mãe e sua sogra. Ambas já trabalhavam com preparação de alimentos: “eu fazia experimentos e elas avaliavam e indicavam os sabores”. Escolheu primeiramente o sururu, pela abundância de oferta do marisco, bem como pela intensa procura dos fregueses. Aperfeiçoou-se em cursos oferecidos pelo SENAC, e a partir daí passou a inventar novos sabores para seus caldos. Seu foco são os frutos do mar. O nome “Rasta Sururu” vem do visual: César tem cabelos em dreadlock. No começo, associou o seu mundo cotidiano ao novo passo que estava dando: ele que trabalhava na praia, gostava de surf e praticava skateboard, misturou estes elementos, sua fisionomia e o próprio marisco. Ele tem atualmente seu CNPJ, e pretensões de franquiar e expandir a empresa. Com olhar de empresário, demonstra orgulho pelo que faz. Além de trabalhar nas praias e praça, fornece seus caldos para restaurantes, bares, domicílios e eventos, já tendo vendido seus produtos em stands do Festival de Verão de Salvador, Forró do Pelourinho e Salvador Fest. Para ajuda-lo nesses grandes eventos, ele monta equipes que recebem por comissão. No verão devido a grande demanda contrata ajudantes. Afirma que com isto já tirou pessoas do “mundo irreal” das drogas.