Dalva era empregada doméstica, criava seus dois filhos e ajudava com as despesas na casa da mãe. Um dia foi demitida e foi acompanhar as cunhadas que vendiam tapioca pelas ruas. As mentoras perderam o gosto e Dalva continuou no negócio. Diz que demorou a acertar o ponto. Estudava maneiras de manter a tapioca sempre macia. Até o dia em que percebeu que a clientela se  tornava dia após dia mais fiel a sua tapioca. E assim nunca mais parou, há 25 anos circula pelas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda pelas ruas Coronel Joaquim Cavalcante, Henrique Dias, 13 de Maio, Rua do Amparo, São Bento. Ela grita:” Tapioca quentinha, vai querer?!”. Trás sempre os tradicionais sabores côco, queijo e mista (côco com queijo). Incrivelmente está sempre quentinha e muito macia, uma delícia.