Açaí da Vanessa

Açaí da VanessaRio de Janeiro Vanessa tem uma das vozes mais potentes da praia de Ipanema, e quando grita anunciando seu açaí, cantando parodias de funks que ela mesmo faz, é impossível não ouvir mesmo de longe. Por onde passa, gritando a plenos pulmões e dançando com energia contagiante, é ovacionada: “gostosa!”, “maravilhosa!” É como…

Batata de Marechal

Batata de MarechalRio de Janeiro Uma batata frita que já se tornou um verdadeiro patrimônio do subúrbio carioca. Foi em Marechal Hermes, primeiro bairro operário do Brasil — projetado e inaugurado no início do século 19 pelo presidente de mesmo nome — que Ademar instalou sua barraca há mais de 30 anos. Pertinho da estação…

Churrasquinho do Família

Churrasquinho do FamíliaRio de Janeiro Aos 41 anos, Carlos Antônio Thompson já levou três chifres, como se diz no popular. “Na última, tinha uma obra lá em casa que não acabava nunca. O pedreiro quebrou a mesma parede dez vezes, só para poder consertar de novo. Um dia cheguei mais cedo e até desmaiei com…

Kafta do Chileno

Kafta do ChilenoRio de Janeiro “O meu avô se chamava Rolando e era tão criativo que deu o nome do meu pai de Segundo Rolando. Aí meu pai me batizou Rolando José. Quando meu filho nasceu, eu logo pensei: preciso sacanear alguém também, né?, e dei o nome dele de Rolando Maurício. Minha nora engravidou,…

Cocada da Kris e Evandro

Cocada da Kris e EvandroRio de Janeiro Evandro Lima Dias era o melhor funcionário de uma empresa de segurança. Quando pediu demissão para arriscar tudo no negócio das cocadas de forno, foi difícil resistir ao apelo dos patrões. Na firma, disseram que as portas continuariam abertas se, por acaso, em seis meses ele pedisse para…

Picolé do Morais

Picolé do MoraisRio de Janeiro Quando o português Antônio Morais, camponês da Serra da Estrela, abriu as portas de seu armazém em Ipanema, havia menos de 100 anos que ali se pescavam baleias. Em 1936, o bonde ainda circulava pela Rua Visconde de Pirajá. Adriano, o filho mais velho de Antônio e Maria, tinha apenas…

Caipirinha do Luizinho

Caipirinha do LuizinhoRio de Janeiro Em pé atrás da barraca, Luizinho ensina ao freguês que “o cravo é um instrumento interessante, pouco conhecido na nossa cultura. É lindo, uma verdadeira pintura!”. Sua empolgação desperta a curiosidade do sujeito, que pede uma caipirinha de vodca, limão e açúcar, em seguida emenda, estendendo a mão para pagar:…

Papito do Xina

Papito do XinaRio de Janeiro Vera conversava de canto com a dona da carrocinha de cachorro quente em frente à PUC-Rio. O marido sacou o clima de fofoca e lançou, no melhor estilo carioquês: “Vocês tão aí só de papito, né?”. No momento em que pronunciou a frase, teve um insight: “Esse vai ser o nome…

Caldos da Nega

Caldos da NegaRio de Janeiro A Nega se apaixonou por um alemão aos dezenove anos. Disse que queria porque queria se mudar para a Alemanha, que ia atrás do moço, amor da vida dela. Enquanto sonhava e fazia planos com a nova vida, todo mundo dizia: “Ele não gosta de você”, “O povo lá é preconceituoso, você vai…