Pastel do Oswaldo

Pastel do OswaldoRio de Janeiro Pastelaria, não. Barraca de pastel. É o costume: pastel bom é de feira, vendido na rua, comido no banquinho, joelhos encostados no aço inox do balcão, molho de pimenta à mão. Se o sujeito de olho na frigideira e escumadeira tiver olhos puxados, será ainda mais clássico. No bairro da…

Milho do Seu Jorge

Milho do Seu Jorge RIO DE JANEIRO Seria justo que o carrinho na esquina das ruas do Catete e Corrêa Dutra carregasse a seguinte placa: “Só puxe conversa se tiver tempo de sobra”. Jorge não faz questão de ser enxutoquando começa a narrar uma de suas histórias. E são aventuras tão deliciosas que fica difícil…

Churrasco do Grande

Churrasco do GrandeRio de Janeiro Ricardo, o Grande: com a alcunha digna de um rei, este carioca desfila toda a sua nobreza do Flamengo à Lapa, onde é o churrasqueiro mais assediado da área. A mesma desenvoltura com que faz amigos na rua é a que tem para preparar carnes à perfeição e acompanhamentos para…

Corntshaft da Louise

Corntshaft da LouiseRio de Janeiro Panos coloridos, roupas coloridas, comida colorida: tudo é alegre na barraca de Louise na feira gastronômica de imigrantes e refugiados em que serve seu Cornshaft, ensopado típica de Camarões. No Brasil há seis anos, para onde veio em busca de uma vida melhor – depois de ser rejeitada pela família…

Jollof da Lateefat

Jollof da LateefatRio de Janeiro Enquanto a Nigéria sofre nas mãos do Boko Haram, organização islâmica que massacra o país há dez anos, a cultura do país africano resiste no Brasil pelas mãos da simpática Lateefat, radicada no Rio desde 2015. Lateefa (pronuncia-se Latifa), refugiada da guerra civil, cozinha e vende em feiras gastronômicas uma…

Kremas dos Haitianos

Kremas dos HaitianosRio de Janeiro “As pessoas acham que o Haiti é só guerra e terremoto”, diz Bob, haitiano radicado no Brasil há duas décadas. Embora tenha sido um terremoto (o mais grave da história da ilha, em 2010, com cerca de 300 mil mortes) que o tenha trazido ao Rio com a família, depois…

Panzerotti da Rossela

Panzerotti da RosselaRio de Janeiro Rossela nunca imaginou que seria feliz vendendo comida na rua quando se lançou nessa “aventura”, como diz. “Quando tive a ideia de fazer o carrinho de panzerotti eu pensava em botar alguém para fazer pra mim, mas reparei que gosto da rua e do contato com as pessoas”, conta. Gastrônoma,…

Papas Rellenas da Nelly

Papas Rellenas da NellyRio de Janeiro Um dia, ainda criança, Nelly pensou em entrar para o extinto exército paramilitar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Não imaginava que, no futuro, emigraria de seu país fugindo do cotidiano violento imposto pelas próprias FARC. Hoje, sete anos depois, ainda tenta esquecer aqueles tempos em que “vivia à…